4 de fevereiro de 2012

Ainda que eu falasse a língua dos homens 
E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor! É só o amor que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente;
É um não contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a lealdade. Tão contrário a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem. Todos dormem. Todos dormem.
Agora vejo em parte, mas então veremos face a face.
(monte castelo da legião urbana)

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